Alckmin: tarifa de Trump sobre o aço prejudica o mundo todo, não só o Brasil

A declaração de Alckmin foi feita a jornalistas após ele participar do evento de inauguração do Parque Solar de Arinos, em Minas Gerais, pertencente à Newave Energia e à Gerdau

04/06/2025 às 17:38 atualizado por Gabriel de Sousa - Estadão
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O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, disse nesta quarta-feira, 4, que o aumento de 25% para 50% da tarifa dos Estados Unidos sobre o aço é ruim "para o mundo inteiro". Segundo Alckmin, o caminho para resolver o impasse é "incentivar ainda mais o diálogo. "A medida que o presidente dos Estados Unidos tomou ontem, aumentando o imposto de importação de 25% para 50% não foi somente para o Brasil, foi para o mundo inteiro. Não é ruim para o Brasil, é ruim para todo o mundo, porque você vai encarecer os produtos."

 

A declaração de Alckmin foi feita a jornalistas após ele participar do evento de inauguração do Parque Solar de Arinos, em Minas Gerais, pertencente à Newave Energia e à Gerdau.

 

Acordo entre União Europeia e Mercosul

 

Segundo Alckmin, as pequenas resistências que ainda existem para a assinatura de um acordo entre a União Europeia e o Mercosul devem ser superadas até o final do ano.

 

O presidente em exercício disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva levou pautas como a questão climática e dos oceanos para a viagem que faz na França. "As pequenas resistências, acho que a gente consegue superar para tentar assinar o acordo até o final do ano. A questão climática, dos oceanos é uma pauta de trabalho na França que o presidente Lula vai desenvolver", disse

 

MP dos Datacenters

 

Alckmin disse que a medida provisória (MP) para atrair data centers para o Brasil deve sair nas próximas semanas. O presidente em exercício disse ainda que o texto está praticamente pronto. "O texto está indo bem, e que é questão de dias ou semanas" para ser publicado", disse.

 

IOF

 

O presidente em exercício disse que a questão do Imposto sobre Operação Financeira (IOF) está "indo muito bem entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo Câmara e Senado".

 

Alckmin disse ainda que a solução das divergências entre os Poderes virá por receita e despesa. "Sempre procurando cumprir o arcabouço fiscal, não ter déficit. Previsibilidade e estabilidade", afirmou.