Tour DSM de Confinamento aponta resultados zootécnicos e econômicos da pecuária
Mapeamento foi dividido em quatro etapas em dez confinamentos
A DSM divulgou nesta segunda-feira (28) o Tour de Confinamento 2021 em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Foram apresentadas avaliações do desempenho zootécnico dos bovinos confinados, além de indicadores econômicos.
O levantamento foi dividido em quatro etapas, realizado de maneira virtual no segundo semestre de 2021 em dez confinamentos nos estados de São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rondônia, Tocantins e Pará. Foram avaliados mais de 200 mil bovinos de corte, sendo a maioria machos inteiros anelorados.
Segundo o Tour, em média, foram produzidas 8,19 arrobas por animal em 107 dias, com peso vivo inicial e de saída de 13,08 e 21,27 arrobas, respectivamente. De acordo com o Cepea, os produtores tiveram um retorno sobre o investimento (ROI) de 2,5% ao mês no período de três meses do confinamento.
O gerente técnico nacional de Confinamento da DSM, Hugo Cunha, explica que, a equipe avaliou diversos critérios, como o número de dias que os animais permaneceram no cocho, peso vivo inicial (Kg e @), ganho de peso por dia (Kg), ganho médio diário de carcaça (Kg), peso vivo final (Kg e @), rendimento de carcaça (%) e arrobas produzidas por animal.
Em relação aos índices econômicos, o Cepea se baseou em: valor do boi magro (em R$), valor da dieta por boi ao dia (em R$), custo operacional por boi ao dia (em R$), custo de oportunidade (custo do capital = 0,5% ao mês - valor fixo), valor total da diária por animal em R$ (soma do valor da dieta + custo operacional por boi ao dia), custo total por bovino confinado por período (em R$), preço (em R$) da venda do bovino (receita) e ROI (taxa de lucro, ou taxa de retorno sobre o investimento).
“O resultado financeiro registrado no Tour DSM de Confinamento é muito positivo, pois demonstra que investir em tecnologia de ponta na dieta dos bovinos é fundamental para a nossa atividade”, explica Thiago Carvalho, pesquisador do Cepea.