PL dos Defensivos terá tramitação normal, diz Pacheco

Presidente do Senado mostrou disposição de pautar este ano projetos sobre alta dos combustíveis e discutir o fim da reeleição

11/02/2022 às 11:30 atualizado por Redação - SBA
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Aprovado na Câmara dos Deputados na última quarta (9), o PL dos Defensivos Agrícolas (PL 6.299/2002) terá trâmite “sem nenhuma especificidade” no Senado e será apreciado segundo critérios técnicos, declarou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em entrevista coletiva ao fim da sessão deliberativa dessa quinta-feira (10).

Ele acrescentou que, independentemente da colocação desse projeto na lista de prioridades do governo federal, sua tramitação dependerá da avaliação dos senadores.

"Certamente esse projeto será colocado na reunião de líderes, e os líderes vão poder opinar a respeito da prioridade deles. É o próprio andamento do projeto aqui na Casa", opinou Pacheco.

O PL dos Defensivos Agrícolas, que volta ao Senado depois de modificações aprovadas pelos deputados, fixa prazo para a obtenção de registro de defensivos no Brasil, centraliza no Ministério da Agricultura as tarefas de fiscalização e análise desses produtos para uso agropecuário e prevê a concessão de registro temporário se o prazo não for cumprido.

Combustíveis

Rodrigo Pacheco declarou ainda, sua disposição de colocar em pauta ainda na próxima semana os dois projetos destinados a enfrentar a alta dos combustíveis.

Ele se disse disposto a dialogar com o presidente da Câmara, Arthur Lira, sobre o assunto, e afirmou que o senador Jean Paul Prates (PT-RN) já tem condições de apresentar os relatórios das duas proposições.

"Estou sugerindo uma reunião de líderes na segunda-feira especificamente para que o senador Jean Paul Prates possa apresentar aos líderes do Senado seu trabalho nesses últimos dias em relação a essa questão do preço do combustível", disse Pacheco.

Reforma política

A modificação do sistema de governo, com a adoção de alguma forma de semipresidencialismo, e o fim da reeleição, são questões que deverão ser enfrentadas pelo Legislativo nos próximos anos, segundo Pacheco.

Para ele, a experiência de reeleição no Brasil “não foi bem-sucedida”.

"Eu gostaria muito que o Senado se debruçasse sobre essa matéria do fim da reeleição, mas sempre projetando isso para um futuro mais distante, para que não se entenda um objetivo específico em relação a um candidato ou um partido A ou partido B", enfatizou.

Com informações da Agência Senado

Foto de capa: Waldemir Barreto / Agência Senado