Ministra levará questões relacionadas à fertilizantes para reunião da FAO
Tereza Cristina afirma que sanções podem resultar em aumento do preço dos alimentos
A ministra Tereza Cristina deve apresentar na próxima semana, durante reunião das Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), questões relacionadas à preocupação do Brasil e da América do Sul com as sanções à exportação de fertilizantes.
Como presidente da Junta Interamericana de Agricultura, ela irá expor o tema para o debate durante a Mesa Redonda sobre Insumos para Sistemas Agroalimentares Sustentáveis da FAO, no dia 16 de março.
De acordo com a ministra, o objetivo será promover intercâmbio franco e aberto sobre os principais desafios que se impõem ao setor agropecuário dos países das Américas no atual cenário econômico e geopolítico do pós-pandemia.
“A imposição de sanções unilaterais à exportação de fertilizantes nos parece grave, pois representa ameaça à segurança alimentar mundial, especialmente dos países mais vulneráveis. Fertilizantes não podem sofrer sanções, porque se o custo de produção aumenta, sobe também o preço do alimento produzido. E quem mais sofre com essa inflação são as nações que, por razões climáticas, geográficas ou econômicas, não podem produzir boa parte dos alimentos que consomem”, argumenta Tereza Cristina.
Nesta quinta-feira (10), a Tereza Cristina convidou os integrantes do Conselho Agropecuário do Sul (CAS) a participarem da reunião virtual. Ela afirma que, assim como os alimentos, os fertilizantes devem ser livres de sanções comerciais, para garantir a própria produção de alimentos.
Com informações e foto do Mapa