Frio atrasa safra de citros e pressiona mercado in natura

A chegada de uma frente fria na última semana de maio preocupa citricultores, já que as baixas temperaturas desaceleram a maturação das frutas, reduzem o consumo in natura e podem atrasar o envio da nova safra às indústrias. A primeira semana de junho também tem sido marcada por tempo chuvoso e frio, o que reforça esse cenário. Por outro lado, a queda de temperatura contribui para o controle do psilídeo, inseto que se reproduz com mais intensidade em clima quente e é vetor do greening, doença que afeta os pomares.

Com o aumento da oferta de frutas precoces, os preços da laranja in natura seguem em queda. Em maio, a laranja pera foi negociada, em média, a R$ 79,72 por caixa de 40,8 kg, recuo de 18,5% em relação a abril. As variedades westin e hamlin registraram médias de R$ 74,72 e R$ 74,79 por caixa, quedas de 8,19% e 6,79%, respectivamente. A lima ácida tahiti também teve desvalorização: a caixa de 27,2 kg fechou maio com média de R$ 26,26, baixa de 9,9%, pressionada pelo aumento da oferta para o mercado de mesa após a redução do ritmo de moagem nas indústrias.

Informações: Hfbrasil.org.br