Cesta básica tem alta de 1,3% e consumo de famílias aumenta
Dados do primeiro bimestre confirmam recuperação da economia no país
O consumo nos lares brasileiros cresceu 2,26% no primeiro bimestre de 2022 na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados.
Na comparação com fevereiro de 2021, o crescimento foi de 3,98%. Em relação a janeiro, o indicador recuou 0,90%. De acordo com a Abras, a queda é explicada pelo efeito calendário, ou seja, um menor número de dias em fevereiro quando comparado ao mês anterior.
Um dos fatores que tem contribuído para a manutenção do consumo das famílias é a consolidação de transferência de renda via programas sociais, como o Auxílio Brasil.
A associação estima que o Saque Extraordinário do Fundo de Garantia (FGTS), cuja previsão é a de liberação de R$ 30 bilhões para 42 milhões de pessoas pode contribuir para o aumento de consumo.
Segundo a associação, o preço na média nacional passou de R$ 709,63 em janeiro para R$ 719,06 em fevereiro – alta de 1,3%. No acumulado de 12 meses, a cesta nacional registra alta de 13,5%.
Os produtos que mais subiram foram a batata (23,4%), feijão (4,7%), cebola (3,2%), ovo (2,7%) e farinha de trigo (2,7%). Tiveram queda o pernil (-3%), o frango congelado (-2,2%), o queijo prato (-0,1%), o sabão em pó (-0,1%), o leite em pó integral e o refrigerante pet caíram 0,05%).
Foto de capa: Arquivo/Agência Brasil