Carne de frango: primeiros embarques de maio sugerem repetição do bom desempenho de abril
As exportações de abril passado não foram totalmente contabilizadas, deixando restos para o corrente mês
Os números da SECEX/MDIC relativos às exportações brasileiras de carne de frango in natura apontam volume diário acima do padrão para os embarques dos sete primeiros dias de maio corrente, indício de que, mesmo sendo elevadas, as exportações de abril passado não foram totalmente contabilizadas, deixando restos para o corrente mês.
Isto também quer dizer que as 24,2 mil toneladas diárias embarcadas tendem a sofrer diluição nesta e nas próximas semanas, o que, não significa perda do ritmo mais recente, pois a tendência é a de manutenção na média registrada nos três últimos meses, algo em torno, no mínimo, das 19,8 mil toneladas diárias.
O sinalizado, em torno de 415 mil toneladas no mês, são exportações novamente acima das 400 mil toneladas e, mais uma vez, novo e consecutivo recorde para o mês de maio, o recorde atual, de 400.705 mil toneladas, foi registrado há um ano, em maio de 2023.
Com a tragédia climática ainda enfrentada, o Rio Grande do Sul perdeu, se não totalmente, a maior parte de sua capacidade exportadora. É o terceiro maior exportador de carne de frango do País, o Estado respondeu por mais de 14% do volume embarcado nos quatro primeiros meses de 2024.
A despeito do alagamento, o porto de Rio Grande permaneceu em funcionamento. Responsável praticamente por metade das exportações gaúchas de carne de frango entre janeiro e abril deste ano.
Como alguns dos frigoríficos atuantes no Rio Grande do Sul pertencem a empresas com filiais em outros estados, as quedas serão parcialmente minimizadas.
Informações: Portal da Avicultura