CNA fortalece setor aquícola com agendas estratégicas em Brasília

Representantes da Comissão Nacional de Aquicultura avançam em pautas prioritárias para o desenvolvimento sustentável da aquicultura no país

29/05/2025 às 12:38 atualizado por Redação - SBA
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A Comissão Nacional de Aquicultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) cumpriu, na última semana, uma série de agendas institucionais em Brasília para avançar em pautas prioritárias do setor aquícola.

Os encontros reuniram o presidente da Comissão, Francisco Farina, o vice-presidente, Antônio Marcos Ribeiro do Prado, e o consultor técnico Eduardo Ono. O objetivo foi articular ações para o fortalecimento da cadeia produtiva da aquicultura no país.

Um dos compromissos foi com a nova secretária nacional de Aquicultura do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Fernanda de Paula. Na reunião, foram debatidas estratégias para impulsionar o setor e reforçados os objetivos do Acordo de Cooperação Técnica entre o Sistema CNA/Senar e o MPA.

O acordo tem como foco o desenvolvimento sustentável da aquicultura, com ações voltadas à capacitação, inovação e expansão da produção em bases sustentáveis.

A Comissão também se reuniu com o diretor do Departamento da Indústria do Pescado do MPA, José Luís Ravagnani Vargas. A pauta principal foi a regulamentação da agroindústria de pescados, especialmente de pequeno porte.

Segundo os representantes da Comissão, a formalização dessas agroindústrias é essencial para garantir segurança jurídica, ampliar a competitividade e incentivar a legalização de pequenos empreendimentos do setor.

Em outra frente, o grupo esteve no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para tratar da exportação do Pirarucu, espécie nativa da Bacia Amazônica.

Acompanhados pelo coordenador de Sustentabilidade da CNA, Nelson Ananias, os representantes buscaram esclarecer os trâmites para emissão da licença de exportação CITES, exigida para certificar a origem sustentável e rastreável do produto. Para a assessora técnica da CNA, Kalinka Koza, o entendimento desses procedimentos é essencial para orientar corretamente produtores e exportadores.

Informações: Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil(CNA)